Valtenir assume a presidência do PSB em MT

O deputado federal Valtenir Pereira deixou o PMDB, e retornou ao PSB depois de quatro anos. Ele assinou a ficha de filiação como presidente da sigla em Mato Grosso na tarde desta quarta-feira(14), na sede do partido em Brasília.

O presidente regional do PSB até maio era, Fábio Garcia, que foi afastado por desobedecer a orientação do partido, ao votar a favor da reforma trabalhista. Fábio disse que foi informado pelo presidente do PSB Nacional, Sr. Carlos Siqueira, que o deputado federal Valtenir Pereira se filiará ao PSB e assumiria a presidência do Partido no estado.

O retorno de Valtenir está sendo mal recebido pelo grupo. Na manhã desta quarta-feira, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), disse que os membros do PSB no Estado podem deixar a sigla em razão do retorno de Valtenir.

“Eu acredito que essa decisão é ruim para nós, que organizamos o partido. E foi o Mauro Mendes que organizou isso, correu o Estado. Então, não estamos satisfeitos com isso”, disse.

O parlamentar havia deixado o partido por divergências com o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, considerado seu principal rival político.

“Foi surpresa para nós, porque estávamos aguardando a nomeação do Mauro”, disse o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB). “A princípio existe uma tendência muito grande de sair do partido. Precisamos discutir com calma, com cabeça fria. Mas é evidente que estamos todos atônitos, porque nós que organizamos o partido, trabalhamos pelo crescimento dele no estado. Lógico que não estamos satisfeitos com isso. É desagradável ser tirado dessa forma”, afirmou Eduardo Botelho. 

A bancada do PSB é formada por dois deputados federais, Fábio Garcia e Adilton Sachetti, e quatro estaduais: Oscar Bezerra, Mauro Savi, Eduardo Botelho e Max Russi – este último licenciado para comandar a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas). A cadeira de Russi na Assembleia é ocupada por outro membro do PSB, o suplente Adriano Silva.

Por Fernanda Moraes – da redação