Universitário é indiciado por atropelar e matar manobrista na saída de boate
Estudante de arquitetura foi indiciado por homicídio, tentativa de homicídio e embriaguez ao volante. Vítima, de 22 anos, havia se tornado pais de gêmeos recentemente.
O estudante de arquitetura Juliano da Costa Marques Santos, de 22 anos, que foi preso suspeito de ter atropelado e matado um manobrista na saída de uma casa noturna, no Centro de Cuiabá, foi indiciado nesta quarta-feira (16) pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Na madrugada do dia 7 de agosto, o manobrista da boate, José Antônio da Silva Alves dos Santos, de 23 anos, foi atingido pelo carro do estudante, que foi preso em flagrante.
A DHPP divulgou que concluiu as investigações da morte de Antônio e indiciou Juliano por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio triplamente qualificada e embriaguez ao volante. O inquérito policial deve ser encaminhado à Justiça nesta quarta-feira.
O caso
Segundo a Polícia Civil, o acidente ocorreu quando o cliente deixava a casa noturna. O manobrista entregava o veículo a outro cliente da boate quando foi atingido pelo veículo conduzido pelo estudante de arquitetura.
José Antônio da Silva Alves dos Santos era manobrista da boate (Foto: Facebook/Reprodução)
À polícia, o universitário alegou que houve uma discussão na casa noturna durante o pagamento da conta e que, já do lado de fora, ele viu que um policial federal tentava agredir seus amigos. Juliano afirmou que, ao pegar o carro para socorrer os amigos, acabou perdendo o controle e atingindo o manobrista e o policial.
Ao fazer o teste do bafômetro, foi constatado que Juliano apresentava 0,71 ml de álcool a cada litro de sangue. José havia se tornado pai de gêmeos recentemente.
O estudante passou por audiência de custódia e não teve direito a fiança. Ele foi encaminhado para uma unidade prisional e deve permanecer preso.
No último final de semana, os familiares do manobrista fizeram o protesto na Avenida Isaac Póvoas, no Centro de Cuiabá, local onde ocorreu o atropelamento. Com cartazes e balões, a família pediu justiça. Para eles, a situação não foi um acidente e sim algo planejado.
Do G1.