Universitária é morta pelo ex após terminar namoro em MT, diz polícia
Ex-namorado, que também estuda direito, foi visto no local onde ela morava. Vítima de 24 anos foi encontrada com ferimentos na cabeça e pescoço.
Uma estudante de direito de 24 anos foi assassinada na quitinete onde morava com uma amiga, no Bairro Osmar Cabral, em Cuiabá. Essa amiga foi quem encontrou Ivone Oliveira Gomes morta em cima da cama por volta de 1h da madrugada desta quinta-feira (16). O ex-namorado é apontado como autor do crime, segundo a Polícia Civil.
Várias testemunhas viram Ivone chegando em casa na noite desta quarta-feira (15), na companhia do ex-namorado, entre elas vizinhos e comerciantes do bairro. Conforme a polícia, testemunhas disseram que o relacionamento do casal era conturbado e que, quando ela decidiu terminar o namoro, ele não aceitou e insistiu que continuassem juntos.
O suspeito também cursava direito na mesma faculdade que ela. A polícia informou que o ex-namorado ajudava Ivone a pagar as despesas com o curso na universidade privada.
Eles namoraram durante aproximadamente quatro meses e tinham terminado recentemente, mas ainda mantinham contato, já que estudavam no mesmo local e ele pretendia reatar o relacionamento.
A amiga de Ivone relatou à polícia que quando chegou em casa a porta estava trancada, mas sem sinal de arrombamento, e as luzes, apagadas. Quando ela entrou, encontrou a estudante morta em cima da cama, com ferimentos na cabeça e no pescoço. A jovem então chamou a polícia. Segundo a polícia, a vítima foi assassinada com golpes de faca.
Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi até o local para analisar as circunstâncias do assassinato. Os vizinhos disseram que viram ele chegando e saindo da quitinete.
Uma testemunha relatou à polícia que ouviu um barulho e que o cachorro começou a latir, mas ela não soube identificar do que se tratava. A vítima é natural do Pará.
O assassinato está sendo investigado pela Polícia Civil, mas até a publicação desta reportagem o suspeito do crime ainda não havia sido preso.
Fonte: G1