Trump chega a Londres, critica prefeito e se encontra com a rainha
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrou nesta segunda-feira (3) com a rainha Elizabeth 2ª, no primeiro compromisso oficial de sua visita de três dias ao Reino Unido.
Acompanhado da primeira-dama, Melania, o republicano foi recebido pela rainha e pelo príncipe herdeiro, Charles, no Palácio de Buckingham.
Trump e o príncipe depois saíram para passar as tropas em revista. Mais tarde, os dois deverão tomar chá juntos. No início da noite, a rainha fará um jantar de gala para 2.000 pessoas no palácio em homenagem ao americano.
O cardápio do banquete deve incluir um prato de peixe, um de carne, um doce e uma sobremesa com base de frutas, de acordo com a agência Reuters. Está é a 113ª vez que a Elizabeth, 93, recebe uma visita de Estado -lista que inclui os dois antecessores de Trump, Barack Obama e George W. Bush.
Trump já tinha ido ao Reino Unido no ano passado, mas a viagem não tinha o status de visita de Estado, o de maior prestígio na diplomacia.
Na terça (4), o americano vai se encontrar com a primeira-ministra britânica, Theresa May, que deve deixar o cargo no próximo mês, em meio a crise política gerada pela indefinição sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, o brexit.
Nesse cenário, parte da oposição trabalhista criticou o convite feito por May para a visita de Trump e protestos estão marcados contra ele.
Trump não fugiu da polêmica e antes de desembarcar no Reino Unido voltou a fazer críticas ao prefeito de Londres, Sadiq Khan, que no domingo (2) tinha sido uma das vozes a reclamar da visita do americano.
“Sadiq Khan, que segundo todas as informações está fazendo um péssimo trabalho como prefeito de Londres, está sendo insensivelmente ‘rude’ com o visitante presidente dos Estados Unidos, de longe o mais importante aliado do Reino Unido”, escreveu o americano nas redes sociais.
“Ele é um perdedor insensível que deveria se concentrar no [aumento do] crime em Londres, não em mim”, completou. Trump também comparou Khan ao prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que também é um crítico do presidente americano.
As informações são da Folhapress