Tentativa de assalto deixa três pessoas mortas e uma ferida em padaria, em GO
Segundo a polícia, dupla de assaltantes abordou PM no local e houve tiroteio. Além do militar e de um criminoso, uma atendente também morreu. Comparsa do suspeito foi baleado, mas sobreviveu.
Três pessoas morreram baleadas e uma ficou ferida durante uma tentativa de assalto a uma padaria, neste sábado (13), no Setor Jardim dos Buritis, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, dois assaltantes entraram no local com o intuito de roubar a moto de um cliente.
As vítimas são o cabo da Polícia Militar do DF Luciano Pereira dos Santos, de 39 anos, a jovem Eduarda da Silva Galvão, de 18, que trabalhava no estabelecimento, e um dos criminosos, que ainda não foi identificado. O comparsa dele, que é menor de idade, também foi baleado. No entanto, foi socorrido e levado ao hospital.
O delegado Eduardo Rodovalho, plantonista do Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia (GIH), esteve no local. Ele disse que a dupla chegou à padaria e abordou Luciano, que estava de folga e armado. O policial havia parado no local para colocar créditos no celular.
“Quando foi anunciado o assalto, os ladrões conseguiram roubar a arma do Luciano. Houve luta corporal e o policial foi baleado. Um outro militar da reserva, que também estava no local, sacou a arma e revidou os disparos, atingindo os criminosos “, disse o delegado ao G1.
A Polícia Militar do Distrito Federal publicou em seu site uma nota de pesar pela morte de Luciano, que era lotado nas Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). Segundo o comunicado, a morte do agente “provocou forte consternação e tristeza pela forma trágica e lamentável. A perda não é somente para a corporação, família e amigos, mas para toda a sociedade”.
Atendente também morre
No tiroteio, um tiro também atingiu Eduarda. Ela estava lanchando durante o intervalo de seu expediente. Ela foi socorrida por pessoas que estavam no local, mas já chegou ao hospital sem vida. A tia dela, a cabeleireira Romilda Mendes, reclamou da demora da chegada do Samu.
“Foi um desespero muito grande. O Samu não veio na hora. A menina chegou no hospital e já morreu. Não sei que Brasil é esse que nós estamos vivendo”, lamentou.
A TV Anhanguera tentou contato com o Samu, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Segundo a família, Eduarda estava arrumando a casa para se mudar com o noivo.
O local onde o crime ocorreu foi isolado para o trabalho da perícia. A polícia informou que teve acesso a imagens de câmeras de segurança. O caso é tratado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Por isso, as investigações devem ser feitas pelo 1º DP de Aparecida de Goiânia.
Do G1