Taques participa do lançamento da colheita de safra recorde
Com a expectativa de produzir a maior safra de milho da história do estado, o governador Pedro Taques participa da 6ª Edição do Fórum Mais Milho, no Parque de Exposições de Primavera do Leste (240 km a Sudeste de Cuiabá). O evento, que ocorre nesta sexta-feira (07.07), a partir das 8h30, marca o lançamento da colheita de milho em Mato Grosso, maior produtor do cereal do País. Constam na programação palestras para debater o cenário do grão brasileiro e as oportunidades no mercado externo.
A frente de estados como Paraná e Goiás na produção de milho, Mato Grosso promete ter safra recorde para este ano. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que serão produzidas 26,5 milhões de toneladas. Em 2016, a colheita do milho chegou a 19 milhões de toneladas no estado. Entre os principais municípios produtores, estão, por sequência, Sorriso, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Primavera do Leste, Ipiranga do Norte, Campo Novo do Parecis e Campos de Júlio.
Também participam do evento, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Nilson Leitão, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Normando Corral, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Pauli Nelli, e o presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste, José Nardes.
O evento é realizado mediante uma parceria entre a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Abramilho, Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e Canal Rural.
Expectativas do Imea
No mês de março, o Imea realizou a terceira estimativa para a safra 2016/2017 de milho em Mato Grosso. Nesta nova previsão, o Instituto apresenta expectativas tanto na área prevista a ser cultivada com o cereal quanto a produtividade a campo, o que alterou a estimativa de produção. Em relação à área destinada à cultura do milho, o Instituto prevê, no novo relatório, que 4,57 milhões de hectares sejam semeados na segunda safra mato-grossense, aumentando em 150,26 mil hectares ante a última estimativa realizada no mês de novembro de 2016.
Nesta nova safra, as expectativas de melhores condições climáticas para o ano agrícola e o adiantamento da colheita da soja deixou o produtor rural otimista quanto a aumentar a área destinada para o cereal na segunda safra mato-grossense. Para ser ter uma ideia, quando comparada esta nova safra com a anterior já há uma diferença positiva em 325,49 mil hectares, o que representa 7,67% de hectares a mais a ser cultivado na safra 2016/2017.
Como grande parte das áreas destinadas ao milho foram semeadas dentro da janela ideal e com boas perspectivas de chuvas no desenvolvimento da planta, a produtividade a campo na maioria das regiões do estado apresentou aumento quando comparada à estimativa anterior. Contudo, na região Oeste, o excesso de chuva fez com que diminuísse a expectativa dos produtores, estimando assim uma produtividade de 98,1 sacas/hectares. Assim, o Instituto estima que serão produzidas cerca de 96,6 sacas/hectare na média de Mato Grosso, aumento de 2,65% ou 2,5 sacas/hectare quando comparada à estimativa realizada em novembro de 2016.
A região que lidera o ranking de produtividade, até o momento, com 99 sacas/hectares, é a Médio-Norte, e este valor está apenas duas sacas abaixo da média das últimas cinco safras para a região (97 sacas/hectares). Um dos motivos que pode explicar o aumento de 3,31 sacas/hectare na região, ante a estimativa passada, é o adiantamento da semeadura de milho este ano, o que pode diminuir os riscos com a falta de umidade do solo nas fases fundamentais para a definição da produtividade.
Com estas novas expectativas para a área e produtividade, o Imea estima que serão produzidas 26,51 milhões de toneladas de milho na safra 2016/2017 em Mato Grosso, 5,85% maior que a estimativa de novembro, quando apresentava 25,04 milhões de toneladas.
Por Andréa Haddad | Gcom-MT