Vídeo : Servidores ocupam AL pressionando deputados para pagamento integral da RGA
O ato faz parte da paralisação geral de 24 horas em Mato Grosso.
Os Servidores públicos do Estado, estão acampados na frente da Assembleia Legislativa, desde manhã desta quarta-feira (7), em forma de protesto contra a proposta do governador Pedro Taques (PSDB), de pegar a Revisão Geral Anual (RGA), de 2017 em três parcelas. Os servidores também ocupam o saguão e as galerias.
A proposta que foi encaminhada nesta terça-feira (6) prevê o pagamento da RGA referente ao ano de 2016 de forma gradativa nos meses de janeiro, abril e setembro de 2018.Os servidores, por meio do Fórum Sindical, não concordaram com a proposta e pedem o pagamento ainda neste ano.
O protesto está passivo, mais para a segurança do ato, policiais militares da cavalaria e do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) estão na frente da Assembleia.
Na casa de Leis, deputados iniciaram estudos sobre o projeto de lei enviado pelo Executivo e estudam uma novo proposta que agrade os dois lados.
Decano em estudos orçamentários públicos, o deputado estadual José Domingos Fraga (PSD), presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO), propõe que as parcelas sejam antecipadas.
“Antecipar eu acho que está de bom tamanho. Agora, pagar de forma integral eu acho humanamente impossível pagar levando em consideração o rombo na arrecadação do Estado, o momento de recessão econômica. Acho que é só Estado de Mato Grosso que está se propondo a pagar”, ponderou o parlamentar do PSD, membro da base governista.
O coordenador do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, afirmou que os sindicatos vêm tentando dialogar com o governo, mas têm sido ignorados. “A RGA deveria ser em maio deste ano, e o governo está querendo empurrar para 2018”, disse.
O fórum prevê a possibilidade de uma nova paralisação, desta vez de 48 horas, se não houver consenso com o Executivo. Se ainda assim as negociações não tiverem os resultados esperados, os sindicatos analisam a possibilidade de nova greve.
No ano passado, os servidores já deflagraram greve com um mês de duração.
Por Fernanda Moraes – da redação
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