Satelite Brasileiro, o mais caro do mundo!!!

Equipamento será usado pelas Forças Armadas e também ajudará no plano de universalização da banda larga no Brasil

Em 2013 no governo da presidente(a) Dilma Roussef, o governo federal anunciou a contratação por licitação o grupo europeu  Thales Alenia Space para a construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, do qual a Arianespace será a responsável pelo lançamento.

Segundo um comunicado do Ministério das Comunicações, a oferta do grupo europeu superou as outras duas finalistas, Mitsubishi Electric e Space Systems-Loral.

Para decidir o vencedor da licitação, o governo levou em conta a solução técnica, o custo, o cronograma de construção, os riscos e as condições de transferência de tecnologia, entre outros aspectos, segundo a nota.

O satélite geoestacionário atenderá as necessidades de comunicações das Forças Armadas e será utilizado no plano de universalização da banda larga do governo.

Na ocasião (2013) noticiou-se que  satélite seria construído em associação com a companhia estatal Visiona, que é integrada pela Embraer e pela Telebras. Ao anunciar o projeto em 2012, o governo calculou que o satélite exigiria investimentos de 750 milhões de reais.

Causa estranheza que o valor tenha saltado para 2 bilhões e 700 milhões.

Com esse valor o satélite geo estacionário brasileiro  que é semelhante a muitos outros, será o mais caro até hoje construído. Segundo informações divulgadas  a  Índia, por exemplo, que lançou seu satélite de semelhantes características 24 horas depois do Brasil, gastou R$227 milhões, doze vezes menos que o governo brasileiro. Em janeiro, o Japão gastou R$1,1 bilhão a menos para colocar um satélite idêntico no espaço.

Ainda em termos comparativos: 

Em 2013, a Índia lançou outro satélite com banda X para comunicações militares, principal diferencial do artefato brasileiro, por R$460 milhões;

O americano SpaceX, que criou um foguete capaz de retornar intacto ao solo, custou R$1,3 bilhão para ser desenvolvido e lançado;

Outro lado

O Ministério da Ciência se recusou a explicar os custos espetaculares do satélite brasileiro. A Telebrás alegou “não ser de interesse” explicar.

Da Redação (com veja e Diário do Poder)