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Raptado em maternidade de Brasília, Pedrinho é um dos advogados de Aécio

Formado em direito pelo UniCeub, Pedro Rosalino Braule Pinto atua como um dos advogados de defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB), citado em delação da JBS

Raptado ainda recém-nascido na maternidade do Hospital Santa Lúcia e encontrado 16 anos depois em Goiânia, Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto é um dos advogados de defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), citado em delação da JBS. Formado em direito pelo Centro Universitário de Basília (UniCeub), Pedro está com 31 anos e trabalha em um dos mais famosos e caros escritórios de advocacia de Brasília.

Pedrinho, como ficou conhecido em todo o país, mora na Asa Norte, é casado com uma jovem baiana e tem um filho, João Pedro, 4 anos. Já os pais biológicos dele, Jayro Tapajós e Maria Aparecida Braule Pinto,continuam morando na mesma casa, no Lago Norte. Aposentados, ambos se dedicam a cuidar dos netos.

Banca de peso

Além de Pedrinho, fazem parte do time de defensores de Aécio Neves um ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), um ex-procurador-geral da República, um ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um renomado criminalista.
Prestam serviços jurídicos a Aécio Carlos Veloso, Aristides Junqueira, José Eduardo Alckmin e Alberto Zacharias Toron, entre outros. No início da semana passada, o tucano ainda recebeu a visita do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e ouviu dele alguns conselhos jurídicos.

O caso Pedrinho

Em janeiro de 1986, na maternidade Santa Lucia, em Brasília, um recém-nascido foi levado da mãe e passou quase 17 anos desaparecido, até ser localizado em Goiânia, em 2002, vivendo como filho legítimo de Vilma Martins Costa, com o nome Osvaldo Martins Borges.
Pedro mantém contato com a família adotiva e os amigos que deixou em Goiânia. Além de ver Vilma, ele visita a irmã de criação, Roberta Jamilly, também levada pela mãe de uma maternidade. Roberta, no entanto, não voltou a morar com os pais biológicos e nem retomou o nome com o qual seria batizada.
Condenada a 19 anos e nove meses, em 2003, Vilma teve redução de pena de quatro anos graças a recursos. Após cumprir cinco anos, em regime fechado, semiaberto e aberto, recebeu em 2008 a liberdade condicional. A pena acaba em 16 de fevereiro de 2019. As Informações são do Correio Braziliense.