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PRÓ-VLT: Assembleia de MT lança em Cuiabá movimento pela retomada das obras do VLT. Senador Wellington cobra no plenário do Senado a conclusão da obra.

A partir de agora, a frente vai realizar audiências públicas para ouvir a comunidade, empresários e as duas prefeituras envolvidas

 

A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso lançou nesta sexta-feira (11), a Frente Parlamentar em Prol da Retomada e Conclusão das Obras do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), na região metropolitana de Cuiabá.

A frente recebeu o apoio maciço da classe política mato-grossense. Entre eles, os deputados federais Carlos Bezerra (PMDB), Fábio Garcia (PSB), Valtenir Pereira (PMB) e Victório Galli (PMDB); e o senador Wellington Fagundes (PR), que prestigiaram a solenidade.Assembleia VLT2

Também participaram o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) e representando a prefeitura de Várzea Grande, o ex-senador Jayme Campos (DEM), além de prefeitos, vereadores, presidentes de associações de moradores e segmentos da sociedade civil organizada.

O coordenador-geral da Frente Parlamentar, o deputado Emanuel Pinheiro (PR), cobrou duramente do governador Pedro Taques (PSDB), que foi representado pelo chefe da Casa Civil, Paulo Taques, para que retome imediatamente as obras do modal de transporte.

A partir de agora, a Frente vai realizar audiências públicas para ouvir a comunidade, empresários, as duas prefeituras envolvidas, o governo do Estado e o consórcio responsável pela implantação do modal que deveria ter sido concluído para a Copa do Mundo de 2014.

De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar, deputado Emanuel Pinheiro (PR), além de promover um amplo debate com a sociedade, os deputados vão levantar de forma criteriosa todos os entraves que estão interferindo na conclusão do modal.

“Queremos encontrar uma solução técnica e política para que o VLT seja retomado imediatamente. Esse trabalho certamente dará as respostas que a sociedade mato-grossense espera sobre essa grande obra de mobilidade urbana, que é o que existe de melhor em termos de qualidade e modernidade”, afirmou.

A proposta da Frente Parlamentar foi amplamente debatida, cujo fator principal é que o Estado busque uma Parceria Público Privada (PPP) para garantir o término da obra que até agora só deu prejuízos para a economia das duas cidades, principalmente ao longo da Avenida da FEB, em Várzea Grande. No local, inúmeras empresas comerciais acabaram fechando as portas por conta das obras inacabadas.

“A frente parlamentar é importante e útil. Ninguém é contra o VLT agora. A auditoria que está sendo realizada pelo governo vai apresentar as melhores soluções possíveis para o VLT. Estamos unidos para buscarmos a melhor saída. A Assembleia está de parabéns pela iniciativa”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques.

Ainda de acordo com Taques, o governo abriu sindicância para apurar quanto foi gasto e ainda quanto precisará ser pago pelo VLT. “O governo do estado está concluindo os estudos, para depois, reiniciar as obras, determinando as melhores soluções para o VLT. Não estamos de braços cruzados e o governo vai dar uma solução para o VLT”, concluiu ele.

Já senador Wellington Fagundes (PR-MT) cobrou, nesta segunda-feira (14), a continuação das obras do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) em Cuiabá e de todas as obras inacabadas da Copa do Mundo. Wellington registrou a instalação da Frente Parlamentar Pró-VLT frisando que a obra mais cara é a inacabada justamente porque são investidos recursos públicos dos quais e a população não usufrui. Ele informou que já foram investidos mais de R$ 1 bilhão nas obras do VLT.Senador Wellinton

Wellington Fagundes e ressaltou que o VLT não tem apenas o objetivo de carregar passageiros, mas faz parte de todo um projeto urbanístico da cidade. O senador disse que o projeto não pode ser abandonado e garantiu que serão envidados todos os esforços para que a obra seja concluída. Para ele, será preciso envolver as Prefeituras de Cuiabá e de Várzea Grande e as Câmaras de Vereadores de Cuiabá e de Várzea Grande já que esse transporte é também intermunicipal.

A obra, considerada a segunda de maior porte em Mato Grosso (atrás apenas das obras de duplicação da BR-163/364) é uma das mais completas, mas deve mudar o perfil do transporte de passageiros em Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo o senador, a experiência no mundo com esse tipo de modal tem resultados positivos. “Além de melhorar a qualidade do transporte, muda o perfil urbanístico das cidades”,

O senador também criticou a política econômica do governo:

– É incrível que especialistas em economia, no governo, possam imaginar que aumentando impostos promoverão crescimento econômico – disse o senador, criticando a proposta de recriação da CPMF “de forma sorrateira e malandra”.

Wellington também registrou sua participação no evento de posse da diretoria da Associação Brasileira dos Produtores de Soja de Mato Grosso. O senador ressaltou que a soja é responsável por metade da receita gerada pelo agronegócio do estado e chamou atenção para a necessidade de diminuição dos custos logísticos para maior competitividade dos produtores.

A obra, considerada a segunda de maior porte em Mato Grosso (atrás apenas das obras de duplicação da BR-163/364) é uma das mais completas, mas deve mudar o perfil do transporte de passageiros em Cuiabá e Várzea Grande.

Texto: THIAGO ITACARAMBY/Assessoria de Gabinete Cuiabá

Agencia Senado

Fotos: Demóstenes Milhomem/ALMT e Jefferson Rudy/Agência Senado