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Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

Plano de atentado contra Lula e Moraes surgiu na deep web, investigam autoridades

Mensagens indicando um plano de atentado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foram identificadas na deep web. A informação foi divulgada pela CNN Brasil e confirmada por outras fontes, incluindo o Correio Braziliense.

De acordo com as autoridades, as mensagens chegaram no último dia 3 de janeiro por meio de uma denúncia anônima recebida pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (DPCEV) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A denúncia foi repassada à Polícia Federal (PF) para análise e investigação.

O suposto plano, ainda sob verificação, mencionava o uso de granadas, explosivos e um fuzil Barrett .50 — armamento de grosso calibre desenvolvido para o Exército dos Estados Unidos. Os investigadores afirmaram que todas as denúncias são analisadas e nenhuma é descartada preliminarmente. O fórum onde as mensagens circulavam é conhecido por ser utilizado por extremistas, segundo os responsáveis pela investigação.

A deep web como cenário de crimes

A deep web é uma parte da internet não indexada por mecanismos de busca convencionais, como Google ou Bing, e frequentemente associada a atividades ilícitas, incluindo tráfico de armas, drogas, pedofilia e outras práticas criminosas. É também um espaço onde extremistas compartilham ideias e articulam ações clandestinas.

Antecedentes e ameaças recentes

Não é a primeira vez que ameaças contra autoridades brasileiras vêm à tona. Em novembro de 2023, a Polícia Federal desvendou um plano de golpe intitulado “Punhal Verde Amarelo”, que visava envenenar o presidente Lula. Na ocasião, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes também estavam na mira do grupo criminoso, que incluía militares e um policial.

Além disso, no final do ano passado, as forças de segurança frustraram outras tentativas de atentados em Brasília. Entre os casos está a prisão de Lucas Ribeiro Freitas, um corretor de imóveis de Fortaleza, que planejava um ataque na capital federal. A operação contou com o suporte estratégico da Divisão de Operações Aéreas da PCDF.

Poucas horas antes desse episódio, o advogado Fabrizio Domingos Costa Ferreira foi detido após estacionar um veículo contendo dispositivos suspeitos em frente ao Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Distrito Federal. Ele ameaçou detonar as sedes da PM e da PF, mas, posteriormente, foi internado por suspeita de surto psicótico.

Próximos passos na investigação

A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal continuam analisando a veracidade das mensagens e apurando as informações para determinar a origem do plano. As autoridades reforçaram a segurança das possíveis vítimas e estão monitorando os fóruns utilizados por extremistas para identificar envolvidos e prevenir novos incidentes.

 

Da Redação Day News

Com informações do Correio Braziliense