Operação fiscaliza o comércio ilegal de veículos na “Pedra”
Por se tratar de um local aberto, não há ordens de busca e nem prisão.
Uma grande fiscalização contra o comércio ilegal de veículos na localidade conhecida por “Pedra”, na região do Porto, em Cuiabá, é realizada na manhã desta quinta-feira (11.08), pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva), da Polícia Judiciária Civil, integrada com outras forças da Segurança Pública e a Prefeitura de Cuiabá.
A operação que leva o nome de “Cova de Caco” deve vistoriar mais de 400 veículos, entre motos e carros, para identificar a clonagem e o chamado “Finan” – veículos financiados, que depois são comercializados abaixo do preço de mercado e as prestações deixam de ser pagas.
O delegado titular da DERRFVA, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, informou que o local está cercado e todos os veículos encontrados no ponto de comércio passarão por severa fiscalização, que vão desde a identificação veicular até as pessoas que usam o espaço para prática de crimes.
“Objetivo é fazer a vistoria desses veículos. Identificar as pessoas que utilizam esse local para essa prática delituosa, efetuar a prisão em flagrante e apreender esses veículos, consequentemente, recuperar veículos produtos de crime, devolvendo às respectivas vítimas. É um trabalho grandioso porque o local é frequentado por muitas pessoas e a gente sabe que a receptação, infelizmente, é o que alimenta o crime. Pelo preço, pelos valores que são muito abaixo do mercado acaba atraindo muita gente. Existe esse mercado negro que está em nossa Capital há muito tempo”, explicou o delegado.
O trabalho contra com a participação das Delegacias Polícia Judiciária Civil (DEA, DERF Cuiabá, DHPP, 3ª DP, Deddica, DEA, Acorizal), Gerência de Operações Especiais (GOE), Departamento de Trânsito, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer) e a Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB) e Secretaria de Ordem Pública.
Por se tratar de um local aberto, não há ordens de busca e nem prisão. “São locais abertos onde o trabalho vai ser uma operação atípica, não terá cumprimento de mandado de prisão e nem de busca. Será um trabalho de vistoria e fiscalização de veículos, por isso, a importância da Politec na identificação veicular”, finalizou o delegado.