Ofensiva em Gaza deixa mais de 47 mil mortos e 111 mil feridos, aponta novo balanço
Relatório destaca desafios no resgate de vítimas devido à destruição massiva e alerta para crise humanitária no território.
O Ministério da Saúde de Gaza, sob administração do Hamas, divulgou nesta segunda-feira (20) um novo levantamento sobre o impacto da ofensiva israelense iniciada em 7 de outubro de 2023. Segundo os dados, mais de 47 mil palestinos perderam a vida e 111 mil ficaram feridos. Os números incluem 122 corpos encaminhados a hospitais nas últimas 24 horas, sendo 62 resgatados de escombros, além de 341 feridos adicionais.
As autoridades locais enfatizam que o acesso a áreas devastadas ainda é severamente limitado. “As equipes de resgate e ambulâncias enfrentam enormes dificuldades para alcançar regiões afetadas, o que indica que o número real de vítimas pode ser ainda maior”, destacou o comunicado oficial.
Cessar-fogo e trocas de reféns
O cessar-fogo, em vigor desde domingo, já permitiu a libertação de três reféns israelenses e 90 prisioneiros palestinos, entre eles 69 mulheres e 21 menores de idade. O conflito foi desencadeado por ataques do Hamas em 7 de outubro, que resultaram na morte de cerca de 1.200 pessoas em Israel e no sequestro de mais de 200 reféns. Em resposta, a ofensiva israelense causou destruição em larga escala em Gaza.
Além disso, a violência se estendeu à Cisjordânia e Jerusalém Oriental, onde mais de 850 palestinos morreram em ações de forças israelenses ou de colonos desde o início das hostilidades.
Crise humanitária agrava situação
Com a destruição de grande parte da infraestrutura de Gaza, a população enfrenta condições extremas. A escassez de alimentos, água e medicamentos é alarmante, e organizações internacionais têm feito apelos urgentes por assistência humanitária. Apesar da trégua, a tensão persiste no território, enquanto esforços diplomáticos tentam evitar a escalada do conflito.
Da Redação/Clicknews