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Ministro diz que manifestantes ‘passaram dos limites’ em ato contra Temer no DF

Blairo Maggi participa de um evento sobre agronegócio em Cuiabá, nesta quinta-feira. Um dos ministérios depredados durante ato nesta quarta-feira foi o da Agricultura.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta quinta-feira (25) lamentar as depredações dos ministérios, entre eles o da Agricultura, durante um ato contra o presidente Michel Temer (PMDB) e as reformas propostas por ele, nesta quarta-feira (24), em Brasília. Ele avaliou que os manifestantes passaram os limites da cidadania e que colocaram em risco a vida de muitas pessoas.

Maggi é um dos palestrantes do Seminário de Agronegócios ‘A força do campo’, que é realizado nesta quinta-feira, em Cuiabá. O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), e vários representantes do setor também participam desse evento.

O ministro contou que ele e os funcionários do ministério ficaram em choque com o ocorrido. “Todos nós ficamos muito chocados. Não se esperava isso. O que se tinha era uma manifestação pacífica. Os servidores do ministério ficaram muito assustados. Muito difícil, situação complicada”, pontuou.

Para ele, a população tem o direito de manifestar, mas não de praticar ato de vandalismo. “Todos têm o direito de se manifestar no Brasil. Mas, passar por vandalismo, do jeito que passou lá, passou muito da conta. Inclusive, com perigo de vida das pessoas que estavam lá”, enfatizou.

Manifestação
Durante o protesto, prédios foram depredados. Grupos atearam foto em parte dos ministérios da Agricultura, do Planejamento e da Cultura, e houve confronto entre policiais e manifestantes. A polícia atirou balas de borracha e gás lacrimogênio, enquanto manifestantes atiravam pedras e tentavam avançar em direção ao Congresso Nacional.

Servidores de todo os ministérios receberam ordens de evacuar os prédios durante a tarde.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, sete pessoas foram detidas durante os protestos, suspeitas de dano ao patrimônio público, desacato e porte ilegal de arma. Até as 19h30, havia registro de 49 pessoas feridas, entre manifestantes e policiais militares.

Por G1 MT