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Marielle Franco, em foto de novembro de 2017 — Foto: Mario Vasconcellos/Câmara Municipal do Rio de Janeiro/AFP/Arquivo

‘Marielle – O Documentário’ estreia no dia 13 de março no Globoplay

Primeiro episódio será exibido no dia 12 de março na Globo, depois do ‘BBB20’. Seriado marca o início da produção de séries documentais do Jornalismo da Globo para o Globoplay. Também foi anunciada uma série de ficção dirigida por José Padilha.

O Globoplay anunciou nesta sexta-feira (6) o lançamento da série “Marielle – O Documentário”, sobre a história de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro. Ela foi morta a tiros no dia 14 de março de 2018 no centro do Rio. O motorista do carro, Anderson Pedro Gomes, também morreu. A principal hipótese da polícia é de execução.

O primeiro episódio será exibido no dia 12 de março na Globo, após o “BBB20”. A estreia no Globoplay é no dia seguinte, com todos os seis episódios disponíveis, que variam entre 40 a 65 minutos. A história de Marielle Franco também será tema de seriado dirigido por José Padilha.

Foram cinco meses de produção de “Marielle – O Documentário”, que contém conteúdo audiovisual inédito. O seriado marca o início da produção de séries documentais do Jornalismo da Globo para o Globoplay.

A série original Globoplay registra momentos da adolescência da vereadora e de quando o motorista descobriu que seria pai. Conta com entrevistas com os familiares das vítimas, policiais, jornalistas que cobriram o caso, procuradores e autoridades políticas.

Marielle se tornou mãe na adolescência, formou-se em ciências sociais e virou uma importante voz no combate à LGBTfobia. Ela saiu do Complexo da Maré para virar notícia no mundo, tendo se transformado em símbolo na luta pelos direitos humanos. A morte causou comoção pelo Brasil. Veja o que se sabe sobre as mortes.

“Estamos muito entusiasmados com mais esse espaço que se abre. É uma oportunidade sem igual para mostrar o talento de nossos profissionais em mais esse formato, a série documental. Jornalismo em profundidade, mostrando temas complexos em suas múltiplas facetas, seguindo os princípios do bom jornalismo que fará o público, tenho certeza, não perder um capítulo sequer. É uma linguagem diferente do que habitualmente fazemos, mas igualmente com grande qualidade. Marielle, o documentário, é uma excelente estreia. Outros títulos vão surpreender e agradar”, diz Ali Kamel, diretor de Jornalismo da Globo.

“Quando decidimos contar histórias em documentário no Globoplay, nós decidimos ‘qual a história que a gente quer contar?’ E não existe história mais urgente no Brasil hoje do que a história da Marielle Franco. Em nenhum momento a gente tenta investigar quem matou Marielle. Não é uma investigação que nós entendamos que seja uma responsabilidade nossa, mas acho que o documentário responde à pergunta: por que até hoje ninguém disse quem matou e quem mandou matar Marielle?”, diz Erick Brêtas, diretor de produtos e serviços digitais da Globo.

“O conhecimento acumulado ao longo deste tempo sobre a história de Marielle e sobre o crime que a levou é enorme. E esse conhecimento foi o ponto de partida para as entrevistas. Quem assiste ao documentário, se emociona e se informa com a história da menina da Maré que chegou à Câmara de Vereadores, e descobre uma Marielle ainda desconhecida, que teve baile de debutante, foi rainha da primavera e frequentou baile funk”, diz Ricardo Villela, diretor-executivo de Jornalismo da Globo.

Sobre a estrutura narrativa da série, o diretor Caio Cavechini explica que há duas cronologias: “É um caso ainda sem respostas, com algumas reviravoltas ao longo desses dois anos. Isso é o que basicamente guia o documentário. Existem duas cronologias que correm paralelamente. A história de vida da Marielle e a do 14 de março até os dias de hoje, desde a investigação até a repercussão do caso, o impacto nas famílias e o surgimento das fake news.”

“Essas duas narrativas acabam acontecendo de forma paralela, pois ao mesmo tempo em que avançamos numa determinada linha de investigação, mostramos algum detalhe da vida dela que o público ainda não sabe”, resume Cavechini.

O documentário tem direção e roteiro de Caio Cavechini, edição e roteiro de Eliane Scardovelli e edição de Rafael Armbrust e Felippe Ferreira. A reportagem é de Leslie Leitão, Arthur Guimarães, Marco Antônio Martins, Felipe Freire, Sara Pavani e Tyndaro Menezes. A pesquisa é de Maria Morganti e Camila Azevedo Souza. A fotografia é de Mariane Rodrigues, Pedro Henrique Machado e Douglas Lopes. A produção executiva é de Ali Kamel, Erick Brêtas e Ricardo Villela.

Globoplay

O Globoplay é uma plataforma de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. Com mais de 840 títulos publicados em 2019 e cerca de 60 milhões de horas de consumo por mês, o serviço reúne conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais, dentre elas produções exclusivas, que só serão exibidas online.

Ricardo Villela, Eliane Scardovelli e Caio Cavechini, que integram equipe de 'Marielle - O Documentário' — Foto: Reginaldo Teixeira/GloboRicardo Villela, Eliane Scardovelli e Caio Cavechini, que integram equipe de ‘Marielle – O Documentário’ — Foto: Reginaldo Teixeira/Globo
Erick Brêtas, diretor de produtos e serviços digitais da Globo, em evento de lançamento da série 'Marielle - O Documentário' — Foto: Globoplay/Reginaldo TeixeiraErick Brêtas, diretor de produtos e serviços digitais da Globo, em evento de lançamento da série ‘Marielle – O Documentário’ — Foto: Globoplay/Reginaldo Teixeira