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Jogadoras da seleção brasileira de vôlei visitam crianças na Santa Casa

Um show de solidariedade, afeto e carinho. Assim pode ser resumida a visita das atletas da seleção brasileira feminina de voleibol a 60 crianças internadas na Santa Casa de Cuiabá. As atletas estão na Capital para a disputa da terceira semana do World Grand Prix, uma das principais competições da modalidade, e deram uma pausa na rotina de treinos e jogos para conhecer os pequenos pacientes.

As atletas Ednara, Gabi, Mara e Naiane esbanjaram simpatia e fizeram questão de conversar com cada uma das crianças, internadas na unidade que existe há mais de 200 anos. A visita foi organizada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc-MT), por meio da Secretaria Adjunta de Esporte e Lazer (Sael-MT) e a direção da unidade.

Para o secretário-adjunto de Esporte e Lazer, Leonardo de Oliveira, as atletas dão um verdadeiro exemplo de solidariedade ao trocarem um descanso, sobretudo por conta da rotina desgastante, para conhecer a realidade de muitas crianças. “Desde o início dos trabalhos para a realização da competição, a CBV se mostrou muito receptiva à ideia da visita e de nossa parte fizemos todo o esforço para que ela ocorresse. As atletas foram simplesmente fantásticas”.

Para a jogadora Mara, que na seleção atua como central, a visita funciona como uma troca de energia com as crianças. “Estamos muito felizes com a recepção calorosa em Cuiabá e, mais ainda, de ter a oportunidade dar apoio a essas crianças, que tanta energia nos passam”.

Isso pode ser percebido nas palavras do pequeno Douglas Lopes de Macedo Miranda. Natural de Diamantino, ele está internado na Santa Casa se recuperando de uma cirurgia. Bastante simpático, ele até “ensinou” uma das atletas a jogar spinner, um brinquedo terapêutico que é febre no país. “Foi muito legal por parte delas visitarem a gente, vou torcer por elas. Eu ensinei elas a jogar spinner, mas o importante é que eu vou sair daqui em breve e um dia vou assistir um jogo delas”.

Líbero da seleção, Gabi destacou a alegria das atletas com a visita, que, segundo ela, renova o ânimo em meio a uma rotina de muito trabalho e dedicação. “Estamos muito felizes. Dá um ânimo a mais para a gente vivenciar isso um pouco e ajudar a Santa Casa é muito importante. Eu, particularmente, gosto muito de ajudar essas causas, como a da Santa Casa”.

Na visita, as atletas também encontraram o pequeno Luan Claro, que luta contra um câncer. “Pé quente”, ele realizou um sonho recentemente e entrou em campo com os jogadores do Cuiabá Esporte Clube que, inclusive, venceu a partida, disputada na Arena Pantanal. O encontro das atletas com o menino, sempre sorridente, foi o ponto de maior emoção.

O presidente da Santa Casa, médico Antônio Preza, salientou que a visita das jogadoras ajuda a atrair a atenção da sociedade para o trabalho filantrópico mantido pela Santa Casa, que precisa de recursos para completar a reforma da ala infantil, que hoje atende 64 crianças, vindas de todo o estado. “Cada enfermaria custa cerca de R$ 30 mil para reforma. Uma parte já foi reformada, mas precisamos agora de recursos para finalizar mais 14 quartos”.

Por Gláucio Nogueira | Seduc-MT