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Iceberg gigantesco pode se desprender da Antártida a qualquer momento

Em dezembro de 2016, uma rachadura de cerca de 18km deixou os cientistas em alerta para o possível desprendimento que, hoje, é iminente.

Os cientistas preveem que o iceberg, quando se desprender, terá 5 mil km², tamanho equivalente à área de todo o Distrito Federal.

 Como consequência, o iceberg poderá colaborar com a formação de novas geleiras no continente, aumentando em até 10 cm o nível dos mares.

Aquecimento global ou fenômeno geográfico?

Mesmo com toda a discussão do aquecimento global, os cientistas dizem que a ruptura do bloco de gelo é um fenômeno geográfico.

Em 2002, por exemplo, aconteceu algo semelhante com outra plataforma da Antártida, só que em escala bem menor.

Exatamente por ser uma geleira gigante, o iceberg não seria flutuante. “Ainda que o impacto imediato não atinja os mares, trata-se de um grande evento geográfico que mudará a paisagem do continente gelado”, disse Luckman à BBC no começo do ano.

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Observações mais recentes, acompanhadas via satélite pela equipe de Luckman, mostraram que essa ‘curva’ do iceberg segue em direção ao oceano, na região do Mar de Wedell, mas sem o risco de derreter de vez.

“Isso não deve acontecer rapidamente porque o Mar de Wedell é repleto de gelo, mas tenho certeza de que será mais rápido do que todo o processo de ruptura dos últimos meses”, explicou Luckman.

Não há provas evidentes de que o aquecimento global tenha acelerado a ruptura do bloco de gelo. Por enquanto, alerta Luckman, “tudo dependerá das correntes e dos ventos”.

Por Vix