Homem é acusado de violentar a filha mais de 600 vezes

A promotoria precisou de dois dias para ler as 626 acusações que pesam sobre o homem de 36 anos

Um tribunal da Malásia apresentou mais de 600 acusações de estupro, sodomia e assédio sexual contra um homem que supostamente abusou de sua filha adolescente durante os últimos dois anos, informou nesta quinta-feira a imprensa local.

A promotoria precisou de dois dias para ler as 626 acusações que pesam sobre o homem, um agente de um fundo de investimentos de 36 anos que teria abusado de sua filha em seu apartamento em Petaling Jaya, nos arredores de Kuala Lumpur, segundo o jornal “The Star”.

Mulher caminha sob lanternas chinesas que formam a decoração para a celebração do Ano Novo Chinês em Kuala Lumpur, capital da Malásia. Pelo calendário, que é seguido por diversas nações do oriente que têm grande população originária da China, o ano 2130 terá início no próximo dia 8 de fevereiro

Mulher caminha sob lanternas chinesas que formam a decoração para a celebração do Ano Novo Chinês em Kuala Lumpur, capital da Malásia. Pelo calendário, que é seguido por diversas nações do oriente que têm grande população originária da China, o ano 2130 terá início no próximo dia 8 de fevereiro (VEJA.com/Reuters)

vítima, de 15 anos, começou a sofrer os abusos quando passou a viver com seu pai, depois que este se divorciou da mãe em 2015, que ficou com a guarda das outras duas filhas mais novas.

O acusado foi detido em 26 de julho, um dia depois que a mãe apresentou uma denúncia à polícia ao tomar conhecimento dos abusos sofridos por sua filha mais velha. A jovem explicou a situação para sua mãe depois que seu pai lhe revelou que tinha planos para que as outras duas filhas fossem viver com ele, explicou a promotora Nordalina Ali ao site de notícias “Malaysiakini”.

Segundo a promotora, a vítima sofreu abusos “de forma rotineira” diariamente e várias vezes ao dia. “O seu depoimento (da vítima) se baseou em sua memória. Os abusos se tornaram habituais”, disse Nordalina. O homem pode pegar até 30 anos de prisão, além de ser condenado a chicotadas, por cada uma das acusações.

Veja (com Agência EFE)