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Força-tarefa da Lava Jato move ação contra Partido Progressista e pede R$ 2,3 bi

A força-tarefa da Operação Lava Jato ajuizou ação civil pública por atos de improbidade administrativa contra o Partido Progressista (PP). Esta é a primeira vez que é atribuído a um partido político delitos cometidos no âmbito da Lava Jato. Pela mesma infração, o MPF também pede a responsabilização de dez políticos do PP. A ação foi impetrada no último dia 22, mas só foi divulgada nesta quinta-feira.

Procurador da República, Deltan Dallagnol durante coletiva de imprensa em Curitiba – 30/03/2017

Procurador da República, Deltan Dallagnol durante coletiva de imprensa em Curitiba – 30/03/2017

No processo, a procuradoria do Paraná recomenda à Justiça que obrigue os alvos a pagarem pelo menos 2,3 bilhões de reais — 1,38 bilhões de multa civil; 460,6 milhões de reais de indenização referente à propina paga no esquema de corrupção da Petrobras; e um valor “não inferior” a 460,6 milhões por danos morais coletivos. Segundo as investigações, a sigla recebia o porcentual dos contratos firmados com a diretoria de Abastecimento da  estatal, que era comandada por Paulo Roberto Costa, o delator número 1 da Lava Jato.

Entre os políticos citados na ação, estão os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA); os  ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA); e o assessor do ex-deputado José Janene (PP), morto em 2010 José Genu. As informações são da Revista Veja.

Veja Vídeo da TV Justiça: