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EUA terão frenagem automática nos carros até 2022, diz agência

Segundo Associated Press, montadoras fizeram acordo com governo.
Meta deverá ser anunciada oficialmente nesta quinta (17).

Do G1, em São Paulo

 

Euro NCap testará frenagem automática para pedestres (Foto: Divulgação)
Euro NCap testa frenagem automática para pedestres (Foto: Divulgação)

A maioria dos carros nos Estados Unidos deverá contar com sistema de frenagem automática até 2022, conforme um acordo fechado entre o governo do país e as montadoras, informou a Associated Press, nesta quarta-feira (16). Os detalhes serão divulgados nesta quinta (17), segundo a agência.

Apenas carros com eletrônica mais antiga e alguns modelos com transmissão manual escaparão da obrigatoriedade, diz a reportagem, que ouviu participantes da reunião em que o acordo foi fechado.

O sistema de frenagem automática reage antes do motorista a situações de risco iminente de colisão. Para isso, são usados câmeras, radares e sensores. Nos EUA, a tecnologia é oferecida como item opcional (pelo qual se paga a mais) em diversos modelos. Também há alguns modelos que possuem o sistema no Brasil.

Em novembro passado, outra organização independente voltada à segurança no trânsito, o Euro NCap, anunciou que passaria a realizar testes desses sistemas para avaliar a proteção a pedestres e divulgou um vídeo com exemplos.

Baixa nas colisões traseiras
Um estudo divulgado em janeiro último pelo Insurance Institute for Highway Safety Cars (IIHS), organização independente financiada pelas seguradoras americanas, apontou que a frenagem automática pode reduzir em cerca de 40% das colisões traseiras.

Esse tipo de acidente teve 700 mil ocorrências reportadas pela polícia nos EUA em 2013, por exemplo, e corresponde a 13% do total de acidentes de trânsito.

A frenagem automática é considerada uma tecnologia de semiautomatização dos veículos, assim como a que faz o carro retornar à faixa se o computador perceber que a mudança não foi intencional ou o sistema que ajuda a estacionar.

Veja o que o carro já faz (Foto: G1)