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Em ataque no Afeganistão, EUA usam pela 1ª vez ‘maior bomba não-nuclear’

Os Estados Unidos lançaram pela primeira vez em combate uma bomba MOAB GBU-43, apelidada de “mãe de todas as bombas”, segundo informou o Pentágono nesta quinta-feira (13). Esta bomba é a mais potente não-nuclear já usada pelos EUA. De acordo com o porta-voz do órgão, Adam Stump, ela tem 11 toneladas de explosivos.

A bomba foi lançada sobre o Afeganistão por uma aeronave C-130, operada pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea, disseram fontes militares da CNN.

A MOAB foi desenvolvida durante a Guerra do Iraque e havia sido utilizada apenas em testes realizados pela Força Aérea em 2003. Veja abaixo um vídeo do teste:

https://www.youtube.com/watch?v=3s4nHMnUzxU

O artefato foi lançado nesta quinta no distrito de Achin, que fica na província de Nangarhar, perto da fronteira com o Paquistão, para atacar túneis e cavernas usadas pelo grupo extremista Estado Islâmico na região.

“Esta é a munição certa para reduzir esses obstáculos e manter o ímpeto da nossa ofensiva contra o ISIS-K”, disse o general John Nicholson, chefe das formas americanas e internacionais no Afeganistão, de acordo com a agência Reuters. “ISIS-K” é como é chamado o complexo de túneis e cavernas usado pelo grupo.

Questionado por jornalistas durante um evento na Casa Branca, o presidente americano Donald Trump disse apenas que estava “muito, muito orgulhoso de nossos militares” e que o uso da bomba foi “mais um evento de sucesso”.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, o ataque foi lançado às 19h locais (por volta de 11h30, pelo horário de Brasília). “Os Estados Unidos levam muito a sério a luta contra o Estado Islâmico e, para destruir o grupo, temos que tirar espaço de operação dele, que foi o que fizemos”, disse Spicer, acrescentando que mais detalhes seriam dados pelo Departamento de Defesa.

“Os Estados Unidos tomaram todas as precauções necessárias para evitar vítimas civis e danos colaterais como resultado desta operação”, disse. Os militares estão atualmente avaliando os danos causados.

Fonte: G1