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O desempenho de Mato Grosso reflete a força de uma economia diversificada com oportunidades em todos os setores, como a construção civil - Foto por: Christiano Antonucci/Secom-MT

Desemprego em MT é o mais baixo do Brasil, aponta IBGE

Geração de empregos formais e incentivo ao empreendedorismo mantem o estado no topo do ranking

Em Mato Grosso, oportunidades de emprego não são escassas. O Estado reafirmou seu destaque econômico ao registrar, em 2024, a menor taxa média anual de desocupação do Brasil, com apenas 2,6%, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (14). O Mato Grosso mantém-se na liderança nacional ao lado de Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%), formando o trio com os melhores índices de empregabilidade do país.

Em âmbito nacional, a taxa de desocupação foi de 6,6%, com Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%) apresentando os maiores percentuais de desocupados. O desempenho de Mato Grosso reflete a robustez de uma economia diversificada, destacando-se nos setores de agronegócio, comércio, transporte e logística, que continuam impulsionando o mercado de trabalho e gerando novas oportunidades.

Além de registrar a menor taxa de desemprego do país, o Mato Grosso também apresentou um excelente resultado no nível de ocupação, atingindo 68,4%, o maior percentual nacional, seguido por Santa Catarina (67,0%) e Goiás (65,3%). Este índice representa a proporção de pessoas ocupadas na população com 14 anos ou mais. Incluem-se nesta categoria pessoas empregadas com ou sem carteira assinada, funcionários públicos, trabalhadores autônomos, domésticos e trabalhadores familiares auxiliares.

Outro indicador positivo foi a baixa taxa de subutilização da força de trabalho, que ficou em 7,7%, colocando o Mato Grosso entre os três Estados com os melhores resultados neste indicador, ao lado de Santa Catarina (5,5%) e Rondônia (7,0%). Este índice considera pessoas que desejam trabalhar mais horas ou que estão subocupadas.

Em termos de salários, Mato Grosso também se destacou. O rendimento real habitual médio chegou a R$ 3.510, acima da média nacional de R$ 3.225, reforçando a qualidade das ocupações geradas e o fortalecimento do poder de compra da população mato-grossense.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, afirmou que o resultado já era esperado, visto que o Mato Grosso vem se destacando há anos, em contraponto à situação nacional, com um cenário de pleno emprego. Os desafios agora são encontrar mão de obra comprometida para o Estado. “O desempenho excepcional de Mato Grosso não é novidade. O fortalecimento do mercado formal e os investimentos em infraestrutura atraíram novas empresas, gerando mais postos de trabalho e dinamizando a economia local. Nosso Estado é o motor econômico do Brasil, liderando em indicadores de emprego e qualidade de vida. A manutenção da menor taxa de desemprego do país é resultado de um ambiente econômico robusto e diversificado, que oferece oportunidades e melhorias nas condições de vida da população. O Estado segue como exemplo nacional de crescimento sustentável e desenvolvimento econômico”, pontuou.