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Comissários de bordo contam quais os pedidos mais inusitados de passageiros

A profissão de comissário de bordo é um tanto quanto ingrata. Afinal, eles precisam ser como um “pai”, cuidando para que tudo esteja certo com os seus muitos “filhos passageiros” a cada voo. E sem nenhuma chance de dar umas palmadas em caso de falta de educação.

O site Thrillist Travel conversou com alguns profissionais da área e descobriu que que a noção passou bem longe de alguns passageiros.

Uma comissária, por exemplo, contou que um deles perguntou pelo aparelho de medir pressão arterial durante um voo entre Moscou (Rússia) e Nova York (EUA). “Ele tinha acabado de receber um transplante de rim no mercado negro da Rússia e perguntou se poderíamos monitorar seus sinais vitais no voo de volta para casa. Felizmente, tínhamos uma enfermeira em nossa equipe.”

Outra lembrou que, certa vez, uma passageira pediu um remédio para dor porque o marido estava tendo problemas. “Ele tinha um implante peniano, mas seu corpo rejeitou. A esposa, então, puxou o órgão genital do cara para fora em pleno voo.”

Um terceiro passageiro pisou em um caco de vidro enquanto andava descalço pelo avião. “Ele perguntou para uma das aeromoças se ela poderia puxar o pedaço do pé dele, pois não conseguia alcançá-lo”, disse uma das profissionais entrevistadas.

Peças de menos

Getty Images

Em certa ocasião, durante um voo que partiu de Las Vegas (EUA), uma mulher vestindo uma saia muito curta pediu um absorvente higiênico para uma das comissárias. “Quando eu mostrei para ela que a companhia oferecia algumas unidades dentro do próprio lavabo, a moça disse que isso não ajudaria, pois não estava usando calcinha”, relembrou.

Um outro comissário contou a história de um passageiro que perguntou se ele podia fornecer uma cueca. “Respondi que não tinha nenhuma limpa na minha bagagem, no que o homem retrucou: “Não, quero a que você está vestindo!”

Cão imaginário

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Durante um voo, um jovem segurando uma foto de seu amado gato perguntou ao comissário se poderia ir visitá-lo no compartimento de carga, o que obviamente não é possível.

Outro profissional lembrou de uma situação que aconteceu no início de sua carreira: “Quando comecei a voar, um homem me pediu um biscoito de cão para o seu cão. Mas o fato mais estranho é que ele não estava viajando com um.”

Já uma mulher chegou a pedir para a aeromoça jogar as cinzas de seu marido no vaso sanitário da aeronave “para que ele pudesse descansar no oceano”.

Do Uol em São Paulo

Foto Capa : feworldwide.wordpress.com