As ‘freiras’ da maconha

Conhecidas como ‘Irmãs do Vale’, essas ativistas fabricam produtos medicinais a partir de suas plantas e vendem pela internet, na California

As ‘Irmãs do Vale’ formam uma organização ativista e espiritual. Não pertencem a uma ordem católica oficialmente. Na imagem, Christine Meeusen (direita) e a irmã Eevee fumam em seu jardim, perto de Merced, na Califórnia.

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‘Irmãs do Vale’ também é o nome de seu negócio, que fabrica produtos medicinais a partir de suas plantas. Na imagem, Christine Meeusen, conhecida como irmã Kate, observa o inventario de bálsamo de canabidiol.LUCY NICHOLSON REUTERS

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Christine Meeusen é uma ativista que se autoproclamou irmã durante o movimento ‘Ocuppy Wall Street’, em 2011, para denunciar a falta de religiosos nas lutas sociais. É a fundadora da organização. Na imagem, posa para um retrato.

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Seus votos estão baseados na conexão com a natureza e as plantas. Na imagem, as irmãs separam o cânhamo em sua cozinha.

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Entre seus produtos de fabricação artesanal há óleos, sabonetes e pomadas. Na imagem, a irmã Freya derrama um bálsamo feito de cânhamo, durante uma etapa da produção.

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A irmã Freya mexe um bálsamo feito de cânhamo na cozinha da organização.

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A irmã Freya mexe um bálsamo feito de cânhamo na cozinha da organização.

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A irmã Freya mexe um bálsamo feito de cânhamo na cozinha da organização.

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O propósito principal dessa congregação é poder aliviar a dor através de seus produtos. Na imagem, a irmã Kate poda o cânhamo.

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A irmã Kate e a irmã Eevee observam o cânhamo em processo de secagem em seu convento em La Merced, na Califórnia

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A irmã Kate cheira as plantas na cozinha do convento.

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A irmã Freya poda o cânhamo em sua cozinha em Merced, na Califórnia.

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Christine Meeusen, autoproclamada irmã, no jardim da organização

Imagens: LUCY NICHOLSON REUTERS

 

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México aprova uso medicinal da maconha

Inicialmente o acesso será realizado através de farmácias habilitadas e só com receita médica

A Câmara dos Deputados do México autorizou o uso medicinal e científico da maconha no país ao aprovar, com 301 votos a favor, 88 contra e duas abstenções, as mudanças do Senado à Lei Geral de Saúde e ao Código Penal Federal.

A reforma elimina a proibição e penalização pelo uso medicinal da maconha e a pesquisa científica, assim com os derivados de sua produção e distribuição com esses fins, informou o Legislativo em um comunicado.

O Senado enviou aos deputados o projeto que aprovou em 13 de dezembro de 2016 para permitir o uso medicinal e científico da maconha no país, com base em uma iniciativa apresentada pelo Executivo em 21 de abril do mesmo ano.

A Secretaria de Saúde será encarregada de desenvolver políticas públicas que regulem o uso medicinal dos derivados farmacológicos da maconha, como o tetrahidrocanabinol, seus isômeros e variantes estereoquímicas. Também será responsável por regular a pesquisa e produção nacional dos mesmos.

Com a reforma, o tetrahidrocanabinol fica estabelecido “como uma substância psicotrópica com valor terapêutico” que não representa um problema de saúde pública quando suas concentrações dos isômeros indicados na lei forem menores ou iguais a 1%. Os produtos com concentração de 1% ou menos de derivados da maconha e os que tiverem usos industriais poderão ser comercializados, exportados e importados com base na legislação sanitária.

O projeto retira a maconha da categoria de produto proibida para permitir sua plantação, cultivo, colheita, preparação, aquisição, possessão, comércio, transporte, fornecimento, emprego e uso “com fins médicos e científicos”, nos termos e condições da autorização que for emitida pelo Executivo.

A Câmara dos Deputados enviou o projeto aprovado ao Executivo para publicação no Diário Oficial.
O senador Francisco Salvador López Brito, do conservador Partido Ação Nacional (PAN), comemorou o fato de o México estar agora a um passo de estabelecer o uso terapêutico da maconha “em benefício da saúde dos mexicanos”.

O uso da maconha em medicamentos tem ajudado de maneira bem-sucedida em alguns casos de tratamentos de doenças, afirmou López Brito, presidente da Comissão de Saúde do Senado, em um comunicado. Ele ressaltou que, entre as propriedades terapêuticas da maconha, se destacam a ajuda que fornece na questão da dor e da coordenação motora, assim como os benefícios contra a esclerose múltipla e o glaucoma e como terapia paliativa em alguns casos de câncer e da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.

Do El  País

Nota da Redação:

Você acha que no Brasil deveria ser liberado o uso medicinal  desta droga ?

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