Arsenal de guerra é apreendido no Paraná; seis suspeitos mortos em operação policial
Polícias desmantelam quadrilha ligada ao “novo cangaço” e encontram metralhadora antiaérea entre armamento apreendido.
Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar do Paraná resultou na morte de seis suspeitos e na apreensão de um arsenal de guerra, na noite de ontem (9). O grupo, ligado ao “novo cangaço”, era investigado por ataques a caixas eletrônicos e carros-fortes. A ação ocorreu em uma chácara localizada entre Ponta Grossa e Palmeira, nos Campos Gerais do estado. Entre as armas apreendidas, destacou-se uma metralhadora antiaérea calibre ponto 50. Os nomes dos mortos não foram divulgados pelas autoridades.
Segundo nota oficial, os policiais foram recebidos com tiros ao chegar ao local, o que desencadeou um confronto que durou cerca de oito minutos. Apesar da intensa troca de tiros, nenhum agente ficou ferido. Entre os armamentos encontrados estavam sete fuzis de calibres 5.56 e 7.62, uma pistola calibre 45, 36 carregadores de fuzil, 20 kg de explosivos, além de coletes e placas balísticas falsificadas com o brasão da Polícia Civil. O bando também possuía um veículo blindado e clonado.
O secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, ressaltou a importância da integração entre as forças de segurança no êxito da operação. “Esse caso é um exemplo claro de como a atuação conjunta das nossas forças pode prevenir crimes de grande impacto e garantir a segurança da população. O combate ao crime organizado no Paraná é realizado com inteligência e eficiência”, afirmou.
A operação contou com a participação de mais de 50 agentes das equipes do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) e do Comandos e Operações Especiais (COE). De acordo com os investigadores, o grupo era monitorado desde dezembro de 2023, quando surgiram os primeiros indícios de que planejava um roubo de grandes proporções no estado.
“As inteligências policiais identificaram que os suspeitos estavam prestes a executar um roubo significativo, embora o alvo exato ainda não tenha sido confirmado”, detalharam as autoridades durante coletiva de imprensa. Um novo inquérito será instaurado para identificar possíveis comparsas da quadrilha que ainda estejam em liberdade.
Da Redação/Clicknews/Correio Braziliense