Arrogância e prepotência
É impressionante como a história sempre se repete. Os principais críticos se sujeitam aos mesmo equívocos dos quais foram alvo das mais severas críticas.
Na política, alguns se arvoram na qualidade ou caráter de quem, por suposta superioridade moral, social, intelectual ou de comportamento, assume atitude prepotente ou de desprezo com relação aos outros, demonstram um orgulho ostensivo.
Basta a posse, e todos seus antecessores nunca fizeram nada certo. Deixaram obras inacabadas, dividas, projetos irrelevantes, ações que deveriam ser feita e não foram efetuadas.
Esse discurso parece não acabar. Independentemente de partido, ideologia, doutrina, todos se defendem no início de seus mandatos procurando o defeito alheio, justificando que não existe recursos para que suas promessas sejam cumpridas conforme a campanha. São mestres em apontar a incorreção dos outros e se esquecem que um dia a pedra vira vidraça.
A sociedade está cansada da mesma ladainha, do mesmo do mesmo. Será que não vão surgir pessoas que realmente façam a sociedade se orgulhar de seu voto?
Que assumam a cadeira de gestor, sabendo dos problemas públicos, e não comecem justificando sua falta de competência, logo no início, com a desconstrução de seus antecessores, pois acreditamos que quando se propõem a ser candidatos a cargos públicos sabem da necessidades e problemas da sociedade e como serão suas soluções.
O que mais nos intriga é que essa pratica secular e condenável é repetida e copiada por todos os novos mandatários. O tempo passa, e passa muito rápido. Os anos de gestão correm a passos largos.
No meio da administração já se observa que a proposta do palanque muitas vezes saiu maior que a capacidade de fazer, e obras não se constrói com discursos e sim, com atitude e boa gestão
Devemos nos despir dessa arrogância e prepotência quando assumimos cargos públicos em substituição a qualquer um que seja. Os momentos são diferente, as realidades são diferente, a conjuntura diversas da atual.
A única coisa que não mudará é que o poder é efêmero, e o substituto de amanhã será aquele que vai escancara os defeitos alheios de seu antecessor, escondendo as virtudes e se defendendo de algo ainda nem tentado.
Arrogância + Prepotência = a velha política, isso o povo não quer mais.
João Batista de Oliveira é membro do PSB de Cuiabá